terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nada e Coisa Nenhuma

Bem... Não tenho tido tempo para escrever aqui, mas hoje decidi dar um jeitinho.

De que é que vou falar hoje? De nada e coisa nenhuma, como está no título, vou falar do que me vier à cabeça (O que tanto pode ser bom, como ser mau) e deixar-me levar pela maré incerta do meu pensamento...

TPM
Que maneira deliciosamente interessante de começar este post. O que é a TPM? Síndrome Pré-Menstrual. O pesadelo de qualquer mulher e de quem está em seu redor. Aparece todos os meses, alguns dias antes do período. É hereditário, uma mulher que a possui tem 50% de hipóteses de a transmitir às filhas. Mas o pior de tudo são os sintomas: Mau humor doentio! Sinto uma raiva quase insana de tudo mais alguma coisa, alternando com periodos de melancolia e tristeza extremas!

Pai
Às vezes tenho tanta raiva do meu pai que só me apetece bater-lhe! É porco, chauvinista, machista, egocêntrico e infantil! Agora tem a mania de que a minha mãe tem um amante! Qualquer coisinha despoleta o ciúme! Mesmo quando a minha mãe se veste melhor ou vai à casa da minha avó! A doce ironia... À coisa de 5/6 anos atrás o meu pai frequentou casas de prostituição e mesmo assim a minha perdoou-o, mesmo ele não a respeitando e provavelmente nunca o fará. Eu ainda não o perdoei... E dificilmente o vou perdoar, sei que ele é meu pai, mas é também um grandessíssimo Filho da Puta, com "F" maiúsculo!

Projecto: "Revolta-te!"
Pois bem, criei mais um blogue! :)
Mas não é um blogue qualquer! Irá ser uma espécie de livro! :D
Embora tenha pouco tempo devido à escola, a três rpg's onde estou inscrita e a dois blogues, ainda arranjei tempo e inspiração para criar mais um.
"Revolta-te" será o título provisório da minha história, pois tendo em conta a mesma, não poderia ter melhor título.
Só deverei começar realmente com este projecto nas Férias do Natal, após ter criado todas as personagens, e ter escrito o Prólogo.
Irei colocar aqui as actualizações que fizer ao blogue/livro.

Deixo aqui o link:
http://projectorevoltate.blogspot.com/


domingo, 2 de agosto de 2009

Saudades...

Saudade, um sentimento tipicamente português... Um dia destes, a Sónia perguntou-me porquê, porque é que as saudades eram um sentimento tipicamente português? Os outros países também não possuiriam saudade?
Olhei para ela e pensei numa boa razão para tal, sempre dissera isto porque fora o que sempre ouvira, mas agora que pensava no porquê, não encontrava uma resposta minimamente válida.
Subitamente veio-me à cabeça o género musical, exclusivamente cantado em português: O Fado. Mas também não me parecia uma resposta viável…
Foi então que o meu cérebro se iluminou e respondi: “Talvez a saudade seja um sentimento tipicamente português, porque somos um povo que tem saudades do passado, do que o país foi, que tem saudades da grandiosidade que o país era.”
Foi a melhor resposta que encontrei, talvez porque procurei no meu lado mais patriótico, ou talvez… porque tenho imaginação a mais.
Saudades, todos temos: de alguém, de algo ou de um momento, todos os dias lidamos com situações que nos fazem lembrar algo e que despertam este sentimento. E o que fazemos para que este desapareça? Ele não desaparece, apenas se esconde no nosso subconsciente, afogado em sensações e sentimentos que sentimos para nos distrairmos e esquercemos as saudades. E a saudade aguarda, paciente, para que à mais pequena recordação no encha de uma melancolia mórbida e de saudades de tempo idos.
As saudades são importantes, fazem-nos lembrar do nosso passado, do que fazíamos, do que éramos, das loucuras que fizemos, dos erros que cometemos e das pessoas que conhecemos. Mas não vivemos só de recordações, e devemos ter a cabeça assente no Presente e preparada para o Futuro.
“ (…) A felicidade não se pode alimentar apenas das recordações do passado, necessita também dos sonhos do futuro.” – Jorge Amado (O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá).

terça-feira, 16 de junho de 2009

Se não gostares de ti...

...quem gostará?


Quantas vezes já vos impingiram com este ditado? A mim mais do que uma vez, decerto, mas não é isto que me faz gostar mais de mim, não me faz sentir melhor de todo.
Não gosto do meu corpo, nem nunca me lembro de ter gostado. Por vezes, parece que estou presa num corpo que não é meu, que me prende.

Dizem que sou bonita, e que não sou assim tão gorda, eu sorrio e digo que está tudo bem, mas não passa de uma mentira consoladora, que tenta esconder a verdade que me corrói, prende e sufoca: não gosto do meu corpo. Pura e simplesmente.

Por vezes dou por mim a suplicar por umas dietas malucas, e a pensar que se calhar ser anoréctica, era bem melhor. Talvez, não sei.

Sei que disse que detestava preconceitos e isso, mas isto não se trata da opinião dos outros, mas sim da forma como me vejo.

Por vezes tento ver-me com mais optimismo, que talvez não seja tão gorda como me pinto. Tento manter esta ilusão, mas esta não dura mais que segundos.

Peace

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Pôr do Sol Invertido

Não gosto de regras, a discriminação irrta-me e abomino os preconceitos.
A opinião de um desconhecido nunca me afectou, apenas aprecio as opiniões daqueles com quem privo diariamente.
Tenho um medo de morte do casamento e de ter filhos. No entanto, considero-me uma pessoa romântica e sensível.

Porquê um blog? Simplesmente por que não há mais nada de iteressante para fazer e gosto de escrever. Gosto sobretudo de escrever sem tema, guiada pela caneta (neste caso pelas teclas) e seguindo a linha do meu pensamento.

Há quem pense que tenho uma mente distorcida e que sou fora do comum. Pelo simples facto de ser rapariga e ser pervertida, já tinha dito que odiava os preconceitos? Normalmente quem me critica por isto eu respondo:
"Se um homem é pervertido ninguém diz nada e acha normal, se for uma mulher chamam-lhe porca."

Odeio machistas, racistas, chauvinistas e pessoas fanáticas pelo que quer que seja.

Sou uma feminista convicta, acérrima defensora dos direitos das mulheres e bastante violenta quando ouço comentários machistas.

Falo e hajo, muitas vezes, sem pensar. Tento ser sincera e directa, gosto de fazer novos amigos e de sair e me divertir com eles.

Detesto aquela getinha que se gaba de apanhar grandes bebedeiras... Como se isso fosse motivo de festa: acordam ressacados, só fazem porcarias e no dia seguinte não se lembram de nada.

Considero-me uma mente aberta, não julgo as pessoas pela aparência e visto o que me apetece.

"Irrita-me a felicidade daqueles que não sabem que são infelizes"